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Muito apoiado por cerca de três mil adeptos, o Benfica conseguiu ontem, com uma exibição táctica de alto nível, a proeza inédita de não perder em Old Trafford, assegurando a qualificação para os ‘oitavos’ da Champions. Não foi uma vitória, mas um empate memorável, a dois golos, com toda a carga emocional de um confronto entre dois históricos do futebol europeu.
O Benfica teve a melhor entrada que podia ambicionar, adiantando-se no marcador no primeiro ataque, com alguma sorte na intervenção de Jones, embora o passe de Gaitán servisse Aimar isolado. A ganhar aos 3’, a equipa manteve uma boa fase de controlo, empolgada e solta no meio-campo inglês, embora sem criar mais ocasiões.
Só à meia hora o United conseguiu inverter a tendência, chegando ao empate de forma irregular, por Berbatov, a centro de Nani, num lance que fez tremer, por momentos a organização encarnada. Artur salvou o 2-1 logo a seguir, mas na jogada de resposta também Aimar assustou De Gea. Após esta repartição de ocasiões, as equipas voltaram a serenar e regressaram ao jogo disputado.
O segundo tempo foi ainda mais intenso, futebol de altíssimo nível, com mais um minuto de clímax dividido, desta vez com golos. Primeiro, Fletcher a centro de Evra, tirando partido da saída de Luisão, e logo a seguir novo empate, por Aimar, a concluir uma iniciativa de Bruno César pela esquerda. Apesar do infortúnio da perda do capitão, o Benfica não se desuniu, graças a boas intervenções de Jesus, no banco. E foi Rodrigo a desperdiçar a melhor ocasião, aos 88’, num dos raros momentos em que conseguiu fugir do isolamento na frente de ataque.
ARTUR JÁ MERECE A SELECÇÃO
ARTUR MORAES – Sem culpa nos golos do M. United, resolveu a preceito, e com muita classe, o trabalho árduo a que foi sujeito. De destacar uma defesa tremenda a um remate com selo de golo de Fábio, que se encontrava isolado.
Maxi – A fibra do costume elevada ao quadrado. Libertou Gaitán na jogada que originou o primeiro golo encarnado.
Luisão – Muito autoritário, mas complicou em duas ocasiões, antes de se lesionar.
Garay – Na fase em que os ingleses pressionaram mais, manteve a sua zona limpa. Ontem, foi ele o patrão da defesa encarnada.
Emerson – Foi destemido e objectivo nas tarefas defensivas. Mais discreto na ajuda ao ataque, mas não comprometeu.
Javi – O ‘bombeiro’ de serviço do Benfica, de tantos fogos que apagou. Foi sujeito a trabalhos forçados por causa de Nani. Aguentou sempre.
Witsel – Muito útil nas recuperações e a fazer mexer os homens mais avançados do Benfica. Deu início à jogada que deu o primeiro golo do Benfica.
Gaitán – Com um cruzamento primoroso, obrigou Jones a marcar na própria baliza. Procurou mais brechas no terreno do United, sem grande êxito.
Aimar – Muito mexido. Tentou a sorte de longe e conseguiu o golo numa recarga, onde só teve de encostar. Foi aplaudido de pé no momento da sua substituição.
Bruno César – Enquadrado na melhor dinâmica da equipa, tentou jogar de forma fácil e tirou proveito disso: fez a recuperação e o remate que atordoaram a defesa inglesa e permitiram o golo a Aimar.
Rodrigo – Muito tempo sozinho e, quando teve oportunidade, rematou às malhas laterais. Teve uma noite menos boa.
Miguel Vítor – Um bom desarme perto do fim, anulando uma fuga de Young pela direita.
Matic – Levou segurança e inteligência ao meio-campo encarnado. Ajudou a conter o United
Ruben Amorim – Entrou no fim. Sem grande evidência.
JESUS: "QUEREMOS O PRIMEIRO LUGAR"
"Queremos o primeiro lugar no grupo, para evitarmos o Real Madrid e o Barcelona nos oitavos", disse Jorge Jesus. "Dérbi? O Sporting teve uma semana de preparação e nós não. Mas tenho confiança nos atletas que vão jogar no sábado", frisou.
À boleia do esforço de Hulk, o FC Porto conseguiu ultrapassar o Shakhtar Donetsk, vencendo por 2-0 no terreno dos ucranianos, na penúltima jornada do grupo G da Liga dos Campeões. O triunfo mantém os dragões na luta pelos ‘oitavos’, mas a equipa de Vítor Pereira terá de vencer o duelo da última jornada: a recepção ao Zenit de São Petersburgo.
Costuma dizer--se que a primeira impressão é que conta, mas, no caso do FC Porto, não é bem assim. A equipa de Vítor Pereira, com o desajeitado Djalma a titular no ataque, no lugar de Kléber, chegou a Donetsk como um barco frágil e com furos que podiam pôr em causa a sobrevivência em mares frios. E acabou o jogo como uma nau imponente, disposta a atravessar os oceanos mais revoltos para chegar aos ‘oitavos' da Liga dos Campeões.
A mudança de cara do Dragão foi promovida, sobretudo, pelo avançado Hulk, o mais interventivo e rematador do FC Porto, mesmo na fase em que o Shakhtar tinha mais posse de bola e em que Luiz Adriano atirava ao ferro da baliza de Helton.
O ‘Incrível' espremeu todos os caminhos rumo à baliza do Shakhtar e foi recompensado (79') após uma assistência de João Moutinho, que fez de tudo para se mostrar, depois de ter sido criticado pelo sub-rendimento nos últimos duelos do FC Porto. Junto à linha, e com o guarda-redes pela frente, Hulk não perdoou (4º golo na Champions esta época).
O mesmo protagonista insistiu perto do apito final e arrancou um cruzamento que levou o defesa Rat a marcar na própria baliza. Maicon tentou responder à insinuação de Hulk e, na tentativa de aliviar o remate do central portista, Rat entregou o ‘ouro' aos portistas.
MÃOS DE HELTON E PÉS DE HULK
Hulk - Apesar de ter abusado dos lances individuais, foi, de longe, o mais inconformado dos dragões. Rematou muito, cavou faltas e nunca virou a cara à luta. Por isso, mereceu o remate vitorioso após uma bela desmarcação.
Helton - A par de Hulk, foi o melhor dragão. Atento e seguro sempre que foi chamado a intervir, brilhou numa grande defesa (com ajuda do poste) a remate de Fernandinho
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